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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Odeio ter um pai que tem a capacidade de me desmotivar, colocar para baixo e me deixar triste e com lágrimas nos olhos. Ele ainda não percebeu que em momentos incertos como este preciso do apoio e suporte de todos. Admito que tenho medo do que aí vêm, tenho medo do incerto, tenho medo de não estar à altura, tenho medo de falhar, tenho medo de não conseguir. Sinto que não tenho capacidades para o que aí vem, mas sei que tenho de arriscar, porque sei se não o fizer ficarei sempre com a dúvida que podia tentar e não o fiz por medo.
Em resumo estou apavorada porque odeio falhar. Neste sentido é que preciso do apoio de todos. Preciso que confiem em mim e que me dêem forças para avançar. Para dúvidas e receios basto eu. Precisava de ter um pai animado por mim, que confiasse no que valho e que me desse aquele sentido de protecção e convicção que tanto preciso. Preciso tanto do seu apoio. Mas não, ao invés disso, ele tentar corroer a minha esperança, tenta, de forma subtil, dissoadir-me, enfranquecendo-me com ideias negativas onde o foco principal é que tudo vai correr mal. Está-me sempre a dizer o mesmo, colocando-me para baixo. Parece que tem prazer em colocar-me o pé em cima.
Espero sinceramente que ele não tenha razão em nada do que disse, que eu consiga ser aquilo que quero, que consiga orgulhar aqueles que me apoiam, que consiga ser alguém na vida, que consiga dar resposta às expectativas que depositaram em mim. Espero que o futuro me reserve aquilo que tenho vindo a idealizar. Desejo tanto aquele futuro. Por favor, rezem por mim.

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