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domingo, 1 de abril de 2012


Cheguei agora da madrinha. Ela é um amor, recebe-me e despede-se de mim com um abraço apertado. Conversámos muito... Ela adora ouvir-me... Elogiou-me, disse que estou cada dia mais bonita e com uma personalidade bem vincada... fiquei toda babada, como é óbvio. Apesar de nos vermos poucas vezes, sinto que ela faz parte de mim, que gosta muito de mim e que me compreende. É quase uma espécie de mãe que esteve sempre presente na minha vida, apesar da complexidade da vida.
Amo-te Madrinha.
Hoje precisava de te ver e de te sentir.
Que rico início de pseudo-férias. A sério é tudo uma bola de neve. é só chatices, é só trabalho, é só zangas, é só telefonemas em vão, é corre-corre...é uma festa.
Passei por um desfile e pensei que fossem mais exigentes.
Está tudo a acontecer, só vos digo. é trabalhos, é mulheres, é stress. É tudo.
Sabem o que queria? Ilha paradisíaca afastada da civilização, pode ser? 
Situação: Loja dos chineses, sessão de vestuário
Personagem: mulher com cerca de trinta e tal anos, loura e bem parecida
Enredo: Ela experimentou um vestido e, para tal, baixou as calças. Como queria ver mais umas peças, sai do provador e, anda pela loja, com as calças nos tornozelos e com o vestido vestido, passo a redundância.
Resultado: Não contive o riso.
Levo as coisas a peito. É verdade. Fico tocada com coisas pequenas. É verdade. Fico triste. Fico. Não gosto que me piquem em demasiado. Não. Gosto que me defendem de vez em quando. Gosto. Amuo com facilidade. Amuo. Custa a ultrapassar as merdas. Custa. Odeio que olhem para o que como. Odeio de morte. Sou estúpida. Muito. Sou parva. Ainda mais. Mas o que querem que faça? Sou assim. Não sei brincar, não sei levas as coisas na brincadeira, amuo e afasto-me. É isto. Sou uma autêntica criança. Mas quero que saibam que se tiverem que me dizer alguma coisa digam se faz favor. Obrigada.