segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Invariavelmente regressamos sempre à mesma encruzilhada como se nos dissessem "não renegues a tua essência". Existem fenómenos que não podem ser mudámos porque fazem parte do íntimo de cada pessoa. E é assim que tem de ser, é preciso termos a habilidade de assimilar e acomodar essas concepções, aceitá-las e adaptarmos a elas. Porque no fim de contas o destino acaba sempre por nos mostrar aquilo que teimamos em não enxergar. Porque no fim tudo tem o seu tempo. E como dizia a música "tudo passa, tudo muda".
(P.F, 2011)
"sou adepta das pessoas, sou apaixonada pela condição humana e toda a complexidade emaranhada que a caracteriza. A paixão está nas entranhas idiossincráticas e mutáveis de cada ser, que, apesar de aparentar constância, está embebido no espírito metamorfósico que o leva ao desejo de ser mais do que aquilo que consegue idealizar"
(P.F, 2011)
Ouvi dizer hoje que a infidelidade é benéfica para a auto-estima do casal. Como assim? Cá para mim essa concepção é tão errónea que até dói. Eu cá não perdoaria uma traição. Sofreria bastante mas nunca conseguiria ultrapassar a questão nem voltaria a confiar na pessoa da mesma forma.
Mas isto sou eu...
Mas isto sou eu...
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