quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Eu passei a ser invisível. Ora eu dei a notícia, levei com coisas na cara e ainda levei com um "não vou porque não me apetece". Esta custou-me imenso a engolir. Porém ainda há pior, agora quer saber informações e, em vez de me perguntar a mim (dado que sou eu a que mais tem interesse no assunto), vai perguntar aspectos do assunto "não me apetece" a terceiros, mesmo na minha cara. Não estão bem a ver, eu estava no espaço dessa pessoa e ele espera à porta que eu saia e entra logo de seguida e começa a perguntar-lhe coisas. Se isto não é humilhação então eu não sei o que é.
Sou pressa por ter cão e por não ter. Tento fazer tudo para que as coisas andem nos eixos, mas parece que alguém nasceu de cu para a Lua e que ainda não cresceu. Juro que já tentei perceber, entender, sei lá compreender a razão de muitas coisas. Juro mesmo! Porém não consigo! Por mais que tente, para aquela pessoa nunca nada é suficiente. Nunca nada está bem feito. Às vezes leva-me a desejar coisas ruins, mas já levei tanta paulada que é inevitável. Não me considero perfeito, nem nada que o valha, mas bolas estou sempre a ser enxotada como um cachorro. Se eu não tivesse uma linha que em vez de separar me mantém atrelada eu queria ver... Estou saturada disto. Isto não é vida para ninguém. Isto já não é nada.
Como querem que a minha auto-estima seja positiva se me estão sempre a colocar para baixo. Por mais que tente não me importar, ser mais forte, ignorar, as coisas ditas e os comportamentos desadequados incomodam-me, magoam-me imenso. Dói mesmo cá dentro. Isto destrói-me por dentro.
Se é coincidência ou não, não sei. O certo é é que as tempestades calham sempre no início de Setembro. Sabe-se lá porquê. Deve ser Karma, Destino, sei lá. Ninguém merece isto! Ninguém. Eu sei que a vida não é perfeita, mas bolas já chega de sofrimento. Já chega. Já passei muitas coisas e parece que a minha vida (que inclui pessoas muito queridas) nunca está bem, porque há sempre chatices, discussões, palavras que ferem, lágrimas, choro, revolta, tristeza, impotência, desanimo.
Vou tentar ser forte prometo. Vou tentar, mas não prometo o infinito.
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