Eu vou tentar explicar: ontem falei com o meu amor, à noitinha, ao telemóvel, cuja a conversa foi dificil, ou seja, temos alguns pontinhos um pouco criticos, ele precisava de explicaçoes e eu precisava de explicar, apesar de não termos discutido forte e feio (em 2 anos de namoro isso ainda não aconteceu, e espero que nunca aconteça), ficou um clima muito tenso, calado e estranho no ar! Ambos sabemos como ficou! Ele sabe que quero contar ao meu pai, eu também quero mesmo contar, mas sinto que o medo que corta os movimentos, me condiciona a vida! Tenho medo de perder o que conquistei até agora, tenho medo das mudanças que possam surgir, tenho medo das reacções dele! Tenho, admito que tenho algum medo! Sinto que tanto eu como ele já andamos um pouco cansados desta vida obscura, onde nos encontramos às escondidas, sempre que estamos juntos estamos sempre com receio de sermos apanhados, é sempre complicado escolher os sitios onde vamos porque pode haver pessoas conhecidas! Enfim é um filme que, inicialmente até podia ser engraçado, mas, com 2 anos em cima já pesa muito, muito mesmo! Nós sentimos bastante bem esse peso! Acreditem!
Passei a noite em claras, literalmente, vi as horas, minutos, segundos a passar, chorei bastante, senti o medo, o pavor, a incerteza, a insegurança, a incapacidade de fazer algo! Pensei muito, pensei nas possiveis e imaginárias reacções que, hipoteticamente, o meu pai poderia vir a ter! Pensei em vários cenários possiveis, do modo como iria abordar o assunto, da forma como iria ser! Pensei em asneiras, admito! enfim estraguei o cerebro de tanto pensar! as dores de cabeça apareceram, aquele assunto não me saia do pensamento nem por nada! De forma horrivel, a noite passou...
De manhã, sentia tudo errado, os nervos desenvolvidos durante toda a noite estavam prontinhos a explodir, o cansaço da noite pesava-me no corpo todo, a insegurança fazia com que as minhas pernas tremessem! As mensagens que trocámos iam aparecendo timidamente...
A insegurança do "agora ou nunca" apoderava-se de mim, mas, infelizmente, na hora da verdade, recuei! Achei que não era o momento (sim Patricia nunca achas O momento O certo), pensei que seria um choque apresentar o rapaz, sem preparação prévia! E estava sozinha na selva para começar a tal preparação, naquele momento precisava, urgentemente, de reforços! Reforços esses que não se encontravam disponiveis, e, sabia, que não tinha poderes suficientes para lutar contra o ogre, um simples "caméáááméééé" não iria resultar, precisava mesmo de uma "fusão"!
Chegou a hora S, como quem diz, a hora de sair, mais uma fez menti e disse que ia a casa de uma amiga (detesto mesmo mentir, faz-me sentir horrivel)! e lá fui em passos alargados, mas sempre a pensar como seria olhá-lo nos olhos, visto que aquela tensão toda ainda pairava no ar!
Cheguei, olhei-o nos olhos, desviei o olhar, não consegui olhar-te como dantes! Sentia a emoção toda pressa nos olhos, prontinha a explodir! Beijámo-nos, de forma lenta e apaixonada, essa era a minha certeza, o nosso amor estava inatingível! Aquele beijo foi revelador, toda a emoção, amor estava lá, sem qualquer tipo de risco, dano, estrago! Depois, os momentos seguintes, tive ainda alguma dificuldade em olhar-te! Tu sentis-te que estava estranha, parecia que estava sempre a fugir! Eu sei que reparas-te! Abraçaste-me! Ai fiquei em alerta vermelho, fiz força para não abrir as torneirinhas! E lá fomos nós! Tenho a perfeita noção que, ao longo da viagem, estava distante, pouco faladora! Não sabia o que dizer, não sabia porque estava assim, nao sabia se quer como estava! Agarraste-me na mão, senti um aperto no coração, não sei explicar, só sei que foi bom! Paramos na praia! Viste que continuava estranha, e para combater isso, abraçaste-me de forma bastante forte, mesmo muito muito forte! Senti que era ali onde eu pertencia, era ali que eu era feliz! Senti o teu calor, o teu amor, a tua vontade enorme de estar comigo, apesar de todo o cansaço acumulado depois de uma semana intensa de trabalho! No carro voltaste-me a beijar, um beijo muito mais ardente, apaixonado, quente, cheio de salero, aí senti que era tua, novamente! Senti desejo, paixão, amor por ti, o teu amor contaminou-me a alma, e, ainda bem! Deste-me mimos, muitos mimos, carinhos, abraços, mexeste-me no cabelo (adoro)! Bebemos um refresco, conversámos, rimos, até que me confrontas, "sinto que ainda não estás bem?", perante isto peço-te para fazeres o diagnostico à qual tu acertas-te 75%, por entre beijos romanticos, dizes-te que estou tristinha, carente, a precisar de muitos mimos! e sim é tudo verdade! Era isso que, naquele momento, eu mais queria! Precisava do meu porto de abrigo, do meu (nosso) espaço! Precisava de me encontrar novamente! Entao, como jogada de mestre, levas-te-me à beira mar, sabes bem como adoro, sentámo-nos na toalha, que tu proprio trouxeste! E ficámos ali a trocar carinhos, senti que voltei, novamente, à tona, a ser euzinha! Toda a nuvem negra que pairava foi, severamente, esquartejada, liquidada, sem dó nem piedade! O meu coração encheio-se de folgo, de animo, de amor, de felicidade e paixão! Voltei a sentir tranquilidade, equilibrio esse que só consigo atingir contigo e com mais ninguem!
Passei a noite em claras, literalmente, vi as horas, minutos, segundos a passar, chorei bastante, senti o medo, o pavor, a incerteza, a insegurança, a incapacidade de fazer algo! Pensei muito, pensei nas possiveis e imaginárias reacções que, hipoteticamente, o meu pai poderia vir a ter! Pensei em vários cenários possiveis, do modo como iria abordar o assunto, da forma como iria ser! Pensei em asneiras, admito! enfim estraguei o cerebro de tanto pensar! as dores de cabeça apareceram, aquele assunto não me saia do pensamento nem por nada! De forma horrivel, a noite passou...
De manhã, sentia tudo errado, os nervos desenvolvidos durante toda a noite estavam prontinhos a explodir, o cansaço da noite pesava-me no corpo todo, a insegurança fazia com que as minhas pernas tremessem! As mensagens que trocámos iam aparecendo timidamente...
A insegurança do "agora ou nunca" apoderava-se de mim, mas, infelizmente, na hora da verdade, recuei! Achei que não era o momento (sim Patricia nunca achas O momento O certo), pensei que seria um choque apresentar o rapaz, sem preparação prévia! E estava sozinha na selva para começar a tal preparação, naquele momento precisava, urgentemente, de reforços! Reforços esses que não se encontravam disponiveis, e, sabia, que não tinha poderes suficientes para lutar contra o ogre, um simples "caméáááméééé" não iria resultar, precisava mesmo de uma "fusão"!
Chegou a hora S, como quem diz, a hora de sair, mais uma fez menti e disse que ia a casa de uma amiga (detesto mesmo mentir, faz-me sentir horrivel)! e lá fui em passos alargados, mas sempre a pensar como seria olhá-lo nos olhos, visto que aquela tensão toda ainda pairava no ar!
Cheguei, olhei-o nos olhos, desviei o olhar, não consegui olhar-te como dantes! Sentia a emoção toda pressa nos olhos, prontinha a explodir! Beijámo-nos, de forma lenta e apaixonada, essa era a minha certeza, o nosso amor estava inatingível! Aquele beijo foi revelador, toda a emoção, amor estava lá, sem qualquer tipo de risco, dano, estrago! Depois, os momentos seguintes, tive ainda alguma dificuldade em olhar-te! Tu sentis-te que estava estranha, parecia que estava sempre a fugir! Eu sei que reparas-te! Abraçaste-me! Ai fiquei em alerta vermelho, fiz força para não abrir as torneirinhas! E lá fomos nós! Tenho a perfeita noção que, ao longo da viagem, estava distante, pouco faladora! Não sabia o que dizer, não sabia porque estava assim, nao sabia se quer como estava! Agarraste-me na mão, senti um aperto no coração, não sei explicar, só sei que foi bom! Paramos na praia! Viste que continuava estranha, e para combater isso, abraçaste-me de forma bastante forte, mesmo muito muito forte! Senti que era ali onde eu pertencia, era ali que eu era feliz! Senti o teu calor, o teu amor, a tua vontade enorme de estar comigo, apesar de todo o cansaço acumulado depois de uma semana intensa de trabalho! No carro voltaste-me a beijar, um beijo muito mais ardente, apaixonado, quente, cheio de salero, aí senti que era tua, novamente! Senti desejo, paixão, amor por ti, o teu amor contaminou-me a alma, e, ainda bem! Deste-me mimos, muitos mimos, carinhos, abraços, mexeste-me no cabelo (adoro)! Bebemos um refresco, conversámos, rimos, até que me confrontas, "sinto que ainda não estás bem?", perante isto peço-te para fazeres o diagnostico à qual tu acertas-te 75%, por entre beijos romanticos, dizes-te que estou tristinha, carente, a precisar de muitos mimos! e sim é tudo verdade! Era isso que, naquele momento, eu mais queria! Precisava do meu porto de abrigo, do meu (nosso) espaço! Precisava de me encontrar novamente! Entao, como jogada de mestre, levas-te-me à beira mar, sabes bem como adoro, sentámo-nos na toalha, que tu proprio trouxeste! E ficámos ali a trocar carinhos, senti que voltei, novamente, à tona, a ser euzinha! Toda a nuvem negra que pairava foi, severamente, esquartejada, liquidada, sem dó nem piedade! O meu coração encheio-se de folgo, de animo, de amor, de felicidade e paixão! Voltei a sentir tranquilidade, equilibrio esse que só consigo atingir contigo e com mais ninguem!
Neste momento estou tranquila, apaixonada e feliz! E amanhã é outro dia!
Eu sei que tenho de contar, mas antes disso tenho de preparar terreno!
Tenho medo, mas sei que está e estarás do meu lado
Independente da reacção dele, vou lutar sempre para ficar contigo!
Nunca vou abdicar de nós
nunca!
Eu sei que tenho de contar, mas antes disso tenho de preparar terreno!
Tenho medo, mas sei que está e estarás do meu lado
Independente da reacção dele, vou lutar sempre para ficar contigo!
Nunca vou abdicar de nós
nunca!
