Acho mesmo piada quando instituições públicas se aplicam afincadamente no cumprimento de leis de segunda, sem interesse, baseadas em normalizações fúteis e de há décadas atrás. Normas que eles exigem (será?) que sejam cumpridas numa era onde se defende direitos como a aceitação da diferença. Ora como se vai aceitar a diferença, se um dos requisitos primários são as leis para sermos todos uma cambada de ovelhas sem identidade? Um bocado difícil, não? Para além deste dilema, existem outros, nomeadamente o facto dessas tão importantes (sim, sim) regras serem, única e exclusivamente direccionadas para a aparência. Ora o que se depreende daqui é que o que realmente importa é aquilo que a pessoa aparente, aquilo que ela tem, dado que os seus valores, os dados relativos a informações mais relevantes são colocados no lixo. E depois ainda há quem diga que é porque estas regras (da treta) não são cumpridas que este país não avança. Ah? será? ou é porque as instituições estão mais preocupadas com normas fúteis e descabidas em vez de serem mais pró-activas, mexerem-se, direccionarem os seus esforços e recursos para aquilo que realmente importa, ajudando a que a máquina nacional tenha combustível para produzir? Estarei eu a ser demasiado naife? ou então andam a tentar vender banha da cobra em vez se admitirem que são incompetentes e que nada conseguem fazer. Então em vez de entregarem os pontos, pulverizam o povo com estas medidas mediocres para que eles tenham a noção (que acho que já não a têm à muito) que ainda se vai fazendo alguma coisinha.
Sem comentários:
Enviar um comentário