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domingo, 3 de junho de 2012

Estou uma verdadeira mulher de trabalho. Não sei como vou sobreviver a esta longa semana de trabalho. Não sei mesmo... ainda mal começou e as forças já me faltam. O cansaço já é muito, a vontade e motivação já escasseiam e as horas de descanso são reduzidas a pequenas pausas que nem para saborear um Kit-Kat dariam. Hoje, depois de quase um directa, ainda acordei com as galinhas, tomei o pequeno-almoço a correr enquanto já estava agarrada ao computador a abrir mails, corrigir alguns aspectos, mudar outros e no meio desta saga ainda arrumar as coisas para a viagem, preparar almoço, arranjar-me e afins. Acreditem que andava tipo barata tonta a correr pela casa para ter tudo pronto a horas. Este fim-de-semana que era suposto eu aproveitar para estar com as pessoas que amo depois de um longo mês sem eles... não... estive mais do que stressada, enervada, tendo até momentos que as lágrimas me saltavam pelos olhos de tanto nervosismo e cansaço. A cada cinco minutos havia algo novo que tinha de se alterar, resolver, modificar... e lá estava a Patrícia a tentar chegar a tudo, da melhor forma possível.Além disto tudo, naqueles pequenos momentos que tinha para estar com quem gosto, a minha cabeça não parava de pensar no trabalho, sendo este aspecto reforçado pelo facto do meu telemóvel estar constantemente a tocar e a chamar-me para o "dever". Estou exasta. Acreditam? Até durante as poucas horas que dormi, o trabalho não me saia do pensamento... Pensava o que falta fazer, quando poderia fazer, como, onde... Tenho a cabeça a pedir clemência. A pedir descanso. Depois o meu pai ainda me diz "filha falta pouco" e eu apenas lhe digo "se soubesses ainda o que falta não dirias isso de certeza". Neste momento estou a escrever isto no autocarro porque já fiz o que pude e a bateria do meu pc está a morrer, porque senão estaria eu, que nem uma guerreira, a trabalhar durante a viagem, mesmo que ficasse mal disposta. Esta semana todos os momentos que puder e não puder serão úteis para avançar nos projectos.. Sinto que preciso abrandar, mas a pressão é tanta que não há tempo para entregar os pontos. Tenho que lutar com tudo o que tenho e que não tenho, porque esta "foi a vida que eu escolhi". 

Desejem-me sorte,
com muito soninho
P*
 

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