Olá,
desculpem esta ausência mas ando num reboliço. Acordei cedo, tomei o meu belo pequeno-almoço e lá fui eu ter contigo. Passámos uma manhã bem relaxante e tranquila, perdendo mesmo a noção do tempo. Já de banho tomado, almocei, estive com as meninas cerca de dez minutos e toca de ir para a aula. Aqui, mesmo no finalzinho, lá fui eu dar o corpo ao manifesto e tentei mostrar aquilo que sabia (ou não) fazer. Devo dizer que pensei que saísse pior, mas terei de melhorar muitos aspectos.
Quando chego a casa, deparo-me com mais uma sms's dela, pedindo apoio e força. Ela sabe que estou aqui para ela e fiquei imensamente feliz, não sei se é um bom sentimento dado que a situação não é positiva, porque fui uma das pessoas que soube de tudo, com todos os pormenores contados na primeira pessoa. Para mim é uma honra saber que, em situações de adversidade, as pessoas lembram-se de nós como uma luzinha que lhes poderá dar algum alento para continuar. Agora eu devo continuar com um olhar incondicionalmente positivo e uma compreensão empática para que os ganhos terapêuticos surjam, na medida em que se pretende que ela adquira empowerment suficiente para ser ela própria a procurar recursos capazes de a fazer adaptar a esta nova conjuntura contextual. Traduzindo, apoiá-la sempre, estar do seu lado e ajudá-la em tudo o que precise.