Nesta cidade em plena serra,
Perto do céu longe do mar,
Onde a tristeza a noite encerra,
Vim para cá, para estudar.
Frio nas mãos calor no peito,
Berço da vida o meu leito.
Cobrindo a serra surge a lua,
Sai a tuna para a rua,
Para a noite encantar.
-Refrão-
Na Covilhã,
Capas negras neve branca serenatas ao luar,
Na Covilhã,
Entre ruas e vielas meu amor vou encontrar.
Nosso farnel e nossa gente,
No pensamento irão ficar,
Quem está triste fica contente,
E um dia há-de voltar.
Licor e queijo são desejo,
Dos que nos vêm visitar.
Cobrindo a serra surge a lua,
Sai a tuna para a rua,
Para a noite encantar.
-Refrão-
Na Covilhã,
Capas negras neve branca serenatas ao luar,
Na Covilhã,
Entre ruas e vielas meu amor vou encontrar.
-Instrumental-
(Segunda Ponte)
Capa caída,
Na despedida,
De quem vive no meu peito.
Rosto molhado,
Triste o meu fado,
Ver partir um tuno amado.
Nosso farnel e nossa gente,
No pensamento irão ficar,
Quem está triste fica contente,
E um dia há-de voltar,
Licor e queijo são desejo,
Dos que nos vêm visitar.
Cobrindo a serra surge a lua,
Sai a tuna para a rua,
Para a noite encantar.
-Refrão-
Na Covilhã,
Capas negras neve branca serenatas ao luar,
Na Covilhã,
Entre ruas e vielas meu amor vou encontrar.
Descobri a Covilhã pelos braços das menina(o)s que me fizeram apaixonar pela cidade da Neve! És e Serás a minha cidade onde cresci tanto, aprendi ainda mais, sofri e ri ao mesmo tempo... Conheci gente de todos os tipos mas acima de tudo conheci pessoas bastante especiais que me fizeram ver o mundo com outros olhos, aprendi a abrir o coração para os outros e a deixá-los entrar devarinho! Minha Covilhã de hoje e de sempre... detestei-te tanto tanto, mas como o povo diz do "ódio ao amor é um passo" e foi, tal e qual, o que aconteceu! Aprendi a gostar de ti... quando me apercebi já eras minha... Agora sei que és um sitio que me acolheu quando abri asas e voei! Foi e é o meu poiso, o meu refúgio, o meu canto... és a minha eterna amante estudantina...
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