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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Sente a alma do Fado:

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade




Fado não é para perceber mas sim para sentir!
Conseguem sentir a emoção inexplicável quando se ouve Fado?
Experimentem com esta música!
É algo transcendente!
Mexe cá dentro
e muito
***

1 comentário:

  1. Patyx, um poema para você, linda...seja feliz.
    Carlos
    Cecília Meireles

    Murmúrio

    Traze-me um pouco das sombras serenas
    que as nuvens transportam por cima do dia!
    Um pouco de sombra, apenas,
    - vê que nem te peço alegria.

    Traze-me um pouco da alvura dos luares
    que a noite sustenta no teu coração!
    A alvura, apenas, dos ares:
    - vê que nem te peço ilusão.

    Traze-me um pouco da tua lembrança,
    aroma perdido, saudade da flor!
    - Vê que nem te digo - esperança!
    - Vê que nem sequer sonho - amor!

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