" (...) no decurso do processo de enamoramento surge sempre um violento desejo pelo corpo do outro. O enamoramento quer a pessoa inteira de corpo e alma. Por conseguinte, dois enamorados, por melhor que se sintam na companhia de um do outro em casa, no trabalho ou nos momentos de lazer, têm sempre necessidade de fazer amor porque tambem comunicam atraves do contacto fisico, da fusao e do prazer dos seus corpos. (...) No enamoramento desejamos a pessoa por inteiro. Se ela está longe há muito tempo, ficamos satisfeitos em ouvir a sua voz. Mas em seguida desejamos ve-la. E, vendo-a, ficamos encantados e fascinados com o seu rosto e corpo e nao nos cansamos de olhá-la. Mal acabamos de ver essa pessoa, somos tomados pelo desejo, nem que seja para acariciar uma das maos. E depois desejamos abraçá-la, tomá-la nos braços, sentir a nossa pelo de encontro à sua e o nosso corpo nu em contacto com o seu. O enamoramento pretende a fusao dos corpos e só se sacia dessa maneira. (...) os enamorados podem passarem poucos minutos da ternura mais delicada ao sexo mais desenfreado, da mais doce languidez ao orgasmo mais violento. (...)"
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